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Mostrando postagens de novembro, 2013

MEU MANTRA DIÁRIO

Por tudo o que eu nunca CANTEI EM MEU MANTRA DIÁRIO Por cada silêncio sem a necessidade de palavras, Por todos os olhos revirados dia e noite, Por todas as palavras soltas e desenfreadas na raiva e dor, Por todo o grito descontrolado de indignação, Por toda lágrima vertida da minha´alma que chorava para regar o corpo trêmulo de ansiedade e desespero, Por toda a injustiça praticada 'a mim, Por toda as perdas e vitórias conquistadas, Por todas as noites sem sentido aparente, Por todo o medo e felicidade realizados e sentidos na vida, Por todo instante que respiro os ares que nunca são iguais, Por todo o nascer de sol que me aquece e rejuvenesce, Por toda a bravura que vem sempre 'a minha mente quando esta seta esfacelada pelas incertezas da vida, duvida de tudo. Por toda a imensidão de infinitas possibilidades e impossibilidades em meu presente, Por todo o amor que carrego em meu coração e mente, Por toda doçura e alegria que me envolvem

NA ERA DA INDIVIDUALIZAÇÃO

Na minúscula forma de um camundongo, camuflado e sorrateiro, em  nada, nada na vida vale a pena, quando para nós, temos que montar nas costas deste roedor se somos elefantes desajeitados e medrosos. De que adianta, então, alimentarmos o pequeno para se tornar grande se não nos cabe em proporção perante o que somos e representamos? Quem de fato é o roedor ou o elefante? Que insistência sem fim, nossa de humano, em adotar algumas práticas e inúmeras maneiras para condicionar nossos cromossomos em classes distintas. São tentativas para que não esqueçamos que somos todos interminavelmente um amontoado de coisas da própria natureza? Seria uma forma de movimentar o que é nosso naturalmente, ou uma forma em bloquear o que é natural? Oras, o óbvio é esta irremediável forma de tudo que há neste planeta doente da porra, é a única verdade "verdadeira". Que espécie é esta que rasteja neste chão e não vê que é prisioneiro do condicionamento que deu a si? A

AS BADALADAS NOTURNAS DA VIDA

Não sei, ao certo, como foi que aconteceu. Disseram que nasci mulher Condicionaram-me a tal Eu caminho sozinha isso sim Tão em meu mundo que não admiro mais, nem sequer, um riso e o medo de um normal. Fiz tantas coisas bobas, Tantas mentiras tolas, E eu fui ficando sozinha, Na minha, E fui indo, chorando,  Fui rindo.... FOI LINDO! Hoje resta-me eu, e minhas histórias Minhas vontades que foram exercidas, pesaram contra mim Tornaram-se a minha maior representação Julgaram-me e condenara-me. Só porque tentei mostrar o que sou. E eu acreditei na condenação e na culpa por muitos anos. As pessoas não gostam de circo de horrores, mas amam estar presentes neles. Na hora do vamos ver, todos correm , e eu fiquei. Hoje sou uma ex presidiária de valores. Tantos preconceito, Tantos preceitos Tanto santos e deuses a apontar em minha direção. Bestas,  imbecis,  Bípedes hipócritas. Nem toda a tempestade do mundo lava as

O Sofrer e suas águas.

O passo solitário do indivíduo o torna tão denso em sua "coletivização", que não observa os empecilhos, que as armadilhas da mente lhe impõe. O sofrer para o humano, É feito o olho d´água para o Rio Nenhum vive sem o outro, Do nascer ao  caminhar Sempre desafios. Quando do sofrimento o humano supera, Feito as curvas e obstáculos vencidos pelas águas, Logo novos “sofrimentos” nos espera E Impera, E mesmo perante o Mar, o Rio não se apavora. Isto é Verdade anterior a própria verdade. Isto é anterior ao nascimento do próprio nascimento. T.S.

UM CERTO ALGUÉM QUE CAMINHA

Os passos dados na vida, sempre nos impulsionarão para algo que chamamos de paciência.  E ela existe de fato? Por isso que gosto da bela frase de Simba no desenho O Rei Leão: "- eu rio na cara do perigo." As explosões do imediatismo, as facilidades em todos os sentidos, os acessos ao todo, nos fazem retroceder, inúmeras vezes, ao ponto inicial em nossas ousadas empreitadas em se lançar no mundo, e tudo, em nome da “paciência”. Fraqueza, isso sim. Fraqueza. O cérebro e suas caixinhas de surpresa chamadas “descobertas do Conhecimento” nos colocam ante ao semelhante como incoerentes, e feito o fluir, nos fazem parecer inconstantes perante o coletivo. Deixe  pensar o que quiserem, faz parte também.  Neste processo todo, é você consigo. Observe tudo e silencie.  Faça a sua parte.  Na chamada camada de “paciência” da vida, os “Tribunais e seus juízes” farão a parte deles: julgar, condenar, aprisionar, e todos os outros mecanismos, para conter o que

Com um T de Sobreira.

Não aceite exatas. Não aceite. Não aceite impositivas. Não, não aceite. Não se deite sozinho no ninho. Não trás calor. Não, não aceite.                Açoite.   Sou Antes da construção da Amazônia moderna. Sou anterior ao “Mar Dulce” Sou o olho d´água da nascente que arrebentou as entranhas da terra, para jorrar meu caldo misturado em rios. Sou a criação da própria Amazônia. Os historiadores não tocam ou tocarão em mim. Não tenho fim. Sou os pés do Curupira que descalços e solto na mata, mesmo de pés virados pra trás, sabe caminhar no seu natural para frente e todos os lados. Sou o vigia que controla a noite solta das matas Sou o Matinta Pereira do breu uterino da floresta, que pariu todos os seus filhos sem dar a luz 'a escuridão. O pajé me ensinou a cantar. Deu flautas aos meus pulmões e fez misturar entre benzedeiras e belezuras a minha nascente com sangue frio, quente e com luxúrias. Sou firme, encorpada e fina Sou a deusa que

Todo A

Todo caminhar desesperado, nos deixa sem foco. Toda dor sentida, nos cega os sentidos. Toda perda repentina, nos azeda a essência. Toda glória almejada e alcançada, esvazia-se depois de exitosa. Toda vida vivida ---> finda em morte. Todo eu, sempre me levará 'a você. Toda curva de rio. sempre haverá margens E sempre as margens cederão seus recursos para o curso. Todo aprendizado um dia foi burro. Todo dia sempre terá noite. E toda o dor sempre será pra você e por você. Toda Lua espera pelo seu Sol. Todo enfermo almeja a cura. Toda pressa desfaz-se em urgências. E tudo o que mais quero é seu riso sempre aqui comigo. Toda beleza um dia despiu a feiura. Toda donzela um dia será puta. Todo bem sempre será mal. E todo o meu ser sempre será teu animal. Toda mente um dia quis libertar-se Toda angustia deu lugar a maldade Toda mentira sempre será verdade E tudo que te dou é a minha infinidade de requintes de crueldades.