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Mostrando postagens de agosto, 2015

O Palhaço

O ar quente soprou em meus pulmões sem que eu sentisse o frio. Meu nariz sempre foi gelado, mas a minha emoção não. O palhaço riu do meu riso quando chorei de decepção. A criança deu cambalhota no mesmo instante que sai correndo na rua e vi a Liberdade se esconder. Patetadas da vida depois de nova acontece com todos. Sei que as araras voam sempre em casal. Eu voo solo. Sempre senti vontade de mim, mas me ocupei em atender vontades dos outros. Agora o meu pensamento está tão quente que meu nariz ficou gelado para muitos também.  . A rua   é o palco circense para adoçar a impaciência que carrego. Sou boa dose de emoção que não mede esforços em caminhar descalça, por isso, caminho sozinha na lua. Ela olha melhor de lá para mim do que eu olho para ela. Estranho demais caber dentro de alguém que não cabe em si. Eu vivo tão sozinha que me ocupei demais comigo. Os restos dos animais são mais nobres do que o que deita aqui. Na minha quietude aprendi que a cal

A tristeza Feliz

A tristeza ensina a observar a beleza da felicidade.             A tristeza quanto mais forte nos remete a uma felicidade calada e compartilhada consigo.                 Essa felicidade deliciosa não precisa de multidões ou de companhias para saber que existe.                             Ela simplesmente habita sem perceber sua própria existência.                                        A tristeza é generosa.                                                   Cala qualquer manifesto atoa.                                                            A felicidade é companheira.                                                                     Basta-se por si própria. Tenho momentos de choro dentro de mim. Tenho momentos de risos. Não tenho inteligência emocional saudável, nunca tive e sei que não terei. Se sou idiota, sei quem sou. A minha inteligência não precisa de padrão emocional. Ela somente sente que precisa fluir no que for. Se te