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Mostrando postagens de março, 2015

Sou flâneur.

Não sou um objeto da ação. Sou a caricia da palavra que escorre na garganta. Se sou forte é porque sou fraca. Trabalho como diarista da observação. Minha produção não escassa e nem exaspera. Ela escorre por minhas pernas cansadas de pisar em solos e não em ventos. Escrevo por hora para a minha coragem que flerta com a minha escondida covardia. Esta covardia que exala das axilas tímidas, limpas e mal cheirosas. Apenas suo. Apenas sou. Dedico os momentos de folga e de trabalho 'a penhora que dei a vida. Alugo minha inquietação para a distração de uma liberdade que malandramente flerta com a prisão. Não comecei a pintar porque sei, comecei a pintar porquê as aquarelas se desprenderam de mim. Elas queriam pintar Universos. Servi de modelo. Aqui na minha insanidade tem um modelo de erro. Que este possa descompensar  a dose certa de remédios na minha vida. Eles viciam e não curam. Adormecem a criatividade e empobrecem o ó

Sentar ao meu lado..faz um bemmmmm!!! cof,cof,cof...

Sentada aqui no vaso...esvazio  o corpo e a mente cheios de merda.  Tantos labirintos criados dentro da razão. Tantas fragilidades nas verdades aparentes, nas teorias e nas convicções. O que aproxima é o carinho, a entrega simples e o abraço silencioso. O que afasta é a frieza nas ações.  A ilusão acorrenta. Ao acordar é somente o cru. Os sentimentos são plantas que precisam ser alimentadas para poder sobrevivermos neste planeta. Terra sem adubo não serve pra nada.  Serve somente para  moradia de formigas e passar peregrinos. Peregrino é pidão. Não acredito mais em nada disso. Não acredito mais no que criei. Acredito no hoje. Não acredito nas pessoas, No amor, No ódio, Na perda. Na vitória delas. Acredito no pensamento agoniado em não crer em nada mais. Dizem que temos que ter foco. Só o que temos são fezes de focos. Por favor..não me leve a mal... Me leve, leve. Estou focada nese vazio cheio de possibilidades de "merdas&