Não sou um objeto da ação. Sou a caricia da palavra que escorre na garganta. Se sou forte é porque sou fraca. Trabalho como diarista da observação. Minha produção não escassa e nem exaspera. Ela escorre por minhas pernas cansadas de pisar em solos e não em ventos. Escrevo por hora para a minha coragem que flerta com a minha escondida covardia. Esta covardia que exala das axilas tímidas, limpas e mal cheirosas. Apenas suo. Apenas sou. Dedico os momentos de folga e de trabalho 'a penhora que dei a vida. Alugo minha inquietação para a distração de uma liberdade que malandramente flerta com a prisão. Não comecei a pintar porque sei, comecei a pintar porquê as aquarelas se desprenderam de mim. Elas queriam pintar Universos. Servi de modelo. Aqui na minha insanidade tem um modelo de erro. Que este possa descompensar a dose certa de remédios na minha vida. Eles viciam e não curam. Adormecem a criatividade e empobrecem o ó
Aqui você vai encontrar uma pitada de arte e algumas histórias de quem vive na Amazônia brasileira. Sou comunicadora e artista da região norte do Brasil. Vem comigo explorar.