Amazônia incrível, por Tatiana Sobreira

A zona de conforto sempre deixou tudo mais preguiçoso. Toda dor é um destilador. É um canivete que perfura a carne obrigando-nos a acordar. Livros são assim. Eles são oportunidades de nos retirar da escuridão da ignorância. Eles não precisam desfilar a nossa frente como enfeite. Eles servem para atender a necessidade urgente em não querer parar. Desde cedo aprendi a brigar pela vida.  Nada mais válido do que lutar pelo que se é.  Na vida fui forçada a perceber que determinadas experiências forçam a criar frases. E que aqui e acolá fazem algum sentido. Ao menos, inicialmente, ajustam ou ordenam o que estava meio solto por dentro. Bobagens. No mais, tudo é poder. Não tem pra onde correr. Poder.  E ainda dizem que os pessimistas sofrem de algum mal. Se sofrem de males, quem toca flauta é um pessimista? Será que está alheio a emoção mais densa? Por um momento, toda aquela profundidade do pensamento descoberto mais além do que iria  um dia, é simi