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Mostrando postagens de abril, 2013

Codajás!!!Uma festa sem festa. BASTA!

Chego de Codajás. Feliz por ter encontrado toda a minha família bem e todos produtivos. Triste pela perseguição política instalada contra a minha família e tantos outros do meu município. Isto parece coisa de Ditadura em pleno século XXI. Minha cidade uma faixa de Gaza. Nunca esteve tão feia como está agora. Uma podridão sem fim, um descaso generalizado. Violência, cidade destruída, população sem perspectiva. E tudo isso na Beirada do Solimões. E todos a Beira da Loucura. Empreendimentos que escondem a cidade para tapar a porcaria exagerada que se encontra. Nunca me manifesto. Mas aqui o faço. Por amor e pela causa. Lutei para vencer na cidade grande, assim como minha família luta diariamente para se manter onde quer que estejam. Se recebi ajuda de alguém, esta ajuda agradeço, mas certamente, em minha profissão me firmei pelo talento e competência.  Doeu e ainda dói.  Mas não corro do pau. Se admiro pela decência e caráter do pai e mãe que criaram a mim

Passional.

Quero a compilação de várias obras que residem em mim.  Quero a imensidão e explodir este vulcão que habita minhas entranhas.  Quero “masturbação verbal”  das palavras saídas em risos soltos, gargalhadas que irão envolver cada um dos meus sons do mais profundo do meu eu trovão interno.  Quero rasgar os teus ouvidos, dementar-te com meus raios da Voz de Trovão. Quero chocar a sua energia e expulsar todos os teus medos com minha paixão avassaladora.  Quero exorcizar o teu fracasso com minha loucura esquizofrênica, e depois de tudo o que fora expulso, fazer um back up do Eu em ti.  Usar o teu corpo inerte, morto e solto em minhas mãos e sacudir com minha voracidade avassaladora o sopro de vida em sua boca. Potencializar-te. Quero cuspir em sua cara e suas entranhas os alimentos consumidos e mastigados. Meus vômitos, meus líquidos saídos de todos os lugares.  Quero dar da minha boca e te alimentar como um passarinho. Outras com canudos sugados por ti como cr

CORAGEM O HUMANO COVARDE, O VERME DOS VERMES.

foto internet Se há crime maior ou menor, confesso, cometi todos. Todos os crimes passaram por mim. Fui criminosa em tudo o que cruzou  meu caminho.  O caminho do pensamento, eu ardilosamente fiz um pacto com ele. Confabulamos e deixamos vir a tona todos os segredos que a mente mais abominável despertou e despertará. Nem nos importamos se estávamos ou não adentrando um terreno que não nos cabia.  Ao inferno os ditames da lei do pensamento encarcerador! O que para algumas pessoas, confortavelmente em suas vestes descentes e pensamentos hipócritas, carregam consigo e sua beatitude parece absurdo. Nós, eu e meus pensamentos criminosos, tramamos e convivemos confortavelmente tomando chá na varanda. Tramamos contra a verdade da ignorância. Tramamos contra o preconceito santo. Tramamos contra a castidade apresentada por debaixo das saias descentes de suas puras senhoras.Tramamos por sobre e sob paletós e togas da devassidão. Tramamos até na prostituição de congressos

Ao meu Machado com dedicação.

Aqui foi onde tudo começou e finda. Sabedoria Machadiana Dedico-me 'a flecha precisa carregada de curare Machado.  Esta seta incansável deste notável sabedor das coisas do pensar e em pesar qualquer tempo, sem intervalos de eras ou denominações.  Somente o ser humano. O humano. O viver humano.  O morrer humano. O comportar-se humano em sua fiel crueza chamada vida. Se extenso se faz o texto, pesado se dá o corpo que o gerou. Se pesada se dá a forma da obra, certamente a robustez quer emagrecer pois se cansou. Machado é a dieta de todas as escritas cuidadosas, zelosas. São os olhos de seu lampião Carolíneo. Dou-me 'a crueza refletida em cada página nas obras primas e maiores do Senhor Machadão. O Lorde das Palavras. Escrevamos sem parar enquanto houver vida machadiana. Vamos clarear todas as dúvidas perante nossas mortes do indagar a machadadas.  Vamos neutralizar pseudos "virtudes" que guardávamos e sabíamos de cor. 

"Jornalis tear"

imagem internet O ofício de "Jornalis tear" é dedicado a costura de tantas linhas Costurar o que nem sempre conseguimos no objetivo final Mas sempre defendendo o objeto eleito em questão Pautado e pausado Feito artista principal na encenação. Colocamos sempre nas agulhas dos teares  Linhas finas e grossas E em nossas mãos no primeiro momento Iniciam tortas, agonizantes e mortas Depois suamos e damos vida as cores das linhas Ajustando-as no desenrolar do cozer de costuras postas e impostas e finas     Nesta fábrica “ têxtil” Há tantos textos a construir e tantas feituras Que fábrica de lindezas e loucuras Sempre.  Digo sempre: N ão há pagamentos justos para compensar Mas o Jornalista toma o ofício de artista No seu tear e em suas linhas  Para cozer na vida e de fato costurar O que não lhe cabe e passa a se importar. Oficio de “Jornalis tear” Cada colcha, cada manto Destronam  demônios Descobrem cada Santo

Meninos e Senhores

Todos os dias aprendizados. Investigo constantemente a qualidade da própria vida  Vem de dentro dos meus olhos Estou disposta, torto e torta Dona do meu regaço. A Terra é uma fonte inesgotável de saber  E do saber. Hoje tenho idades que poderiam dizer - Sou mais um crescente de vazio a ser preenchido  E a preencher. Amigos com 18, 20 30, 40, 50, 60, 70  E poucos anos de incertezas no restante da vida Não nos ensinam a viver. Meu pai sempre diz "- De que vale um homem ser lembrado morto Se em vida foi tudo o que sempre quis?" Benza Deus!  Isso sim em vida  é ser Feliz. Os meninos de 07 anos e os de 89 Sabem mais da aurora da vida e de como bem viver Do que o s de tantas idades, esculhambados, do querer e do ter. O mato virou capim na cidade de pedra A pedra virou pasto dos senhores feitores de 18, 20, 30, 40, 50, 60, 70 Que não mais, se quer, se tenta. Nos rostos  desgostos Somente a expressão

UTI

Por um tempo eu fiquei adoecida. Baixei UTI. Cirurgia: única saída. Internaram-me. Minha vida estava em risco. Sofria de uma compulsão e me tornei paciente impaciente. Coisa grave, perigosa. A saída foi entrar na faca ou teria "falência multipla dos orgãos- o meu orgão=cérebro". Precisava de uma cirurgia exploratória mais invasiva Entrei na faca, meus amigos... Incisão e descolamento de tudo.  Mexeu fundo.  Fiquei internada seis dias n a Unidade Tatiana Intensiva e encontrei medicamentos, cirurgias e curas. O médico dos médicos me deu alta.   Mas disse que, se eu não me cuidar, posso retornar. UTI lizo-me" (T. de S.)

PaZsarinho

Quero ser passarinho. Ciscar feito passarinho. Alimentar meu ninho de passarinho. Somente PaZsarinho. Ser miudinha feito passarinho. Voar feito passarinho Voos pequenos e rápidos de passarinho. Curtos e felizes de PaZsarinho. Sou beija-flor, rolinha, curió, passarinho do capim e passarinho. Cisco miudinho. Como bem pouquinho Com meu bico de PaZsarinho. Antes fora gavião Águia, abutre e dragão. Me entalei com tamanha seriedade por um tempo E desta feita, não quero isso não. Sou PaZsarinha Criada nas árvores das matas Sem gotas d´água nos olhos Brincadeira solta que me acolhe Nos fios da urbanidade E na generosa essência PaZsarinheira que me envolve. Sou mamãe PaZsarinha. <-----mas ainda="" div="" este="" nbsp="" pazsarrinho=""> a águia,  o abutre,  o gavião e o  Dragão. (T. S.)

O DEUS QUE HABITA EM MIM

Hoje senti Deus. Deus veio falar comigo. Hoje eu permiti Deus. Deus em mim não se permite. Hoje Deus veio ter comigo. Deus não precisa ter pra Ser. Hoje eu silencio Deus. Deus é o silêncio pulsador. Expandi o meu Verbo mais além. O pulsar se fez distante do meu corpo. Eu vi uma pequena lógica, que permitiram que eu visse, residente em Logos Fiquei cega e não me fiz ver. Somente vi o que precisei saber. Deus habitou no meu toque. Não precisa tocar para sentir. Deus não cala, não fala, não diz. Reside, ilumina e dá diretriz. Hoje eu ri em Deus Deus é riso que me faz fluir. Eu vi Deus de perto. Eu vi Deus dentro. Em hálito, visão, paladar, caminhar, degustação, entrega, fluidez, permissão, escutar, intuir, caos, amor, abnegação. Vi Novos evangelhos, novos e velhos saberes milenares de universos. Vi amor Depois do Amor eu vi Deus. Depois de tudo o que vi , avistei e senti o Silêncio. Silêncio. Tudo se fez Silêncio pulsa