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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Antiguidades e seus clássicos.

Descrevem de sacrifícios suas próprias covardias   para decisões importantes em tudo na vida.  A figura da insegurança permeia o pensamento libertador.   Filhos notáveis são frutos de pais medianos . Sou mediana. Gerei filhos, os fiz notáveis. Hoje eles se fizeram excelência. Aprecio a coisa obscura do que a revelada pela luz.  Por um tempo prefiro a caridade da noite que a desavergonhada e sem cerimônia da claridade. Havia um que de renovador nas primeiras descobertas.   Havia um que de algo mais nas dependências da casa.   Havia um que de desbravador em cada jovem e no interior de si mesmo.   As pontes não cobram pedágios, mas os ruidosos cemitérios de sonhos cobram cadáveres. Havia uma aura de encanto em toda autoria, hoje se quedam para ilusões abissais. Havia uma grande quantidade de pessoas dentro do limite de um impostor.   Acredite: o impostor é melhor amigo. Havia quem dava as mãos com tanta confiança que parecia conhecer de

Gula.

A manhã acordou quente.  O sol não poupa ninguém no inverno amazônico. É estranho olhar tanto brilho nessa época do ano. Os carros, sempre apressados, carregam zumbis que teimam em queimar suas peles de vampiros. Olhares tão perdidos e mentes desnorteadas geram pensamentos sem foco. Lá se vai mais uma vez a Luzia tentar pegar o ônibus para chegar cedo no trabalho.  O dinheiro acabou antes do prazo que não perdoa a vida que não para de cobrar por dias melhores desde cedo.  Tudo uma fábrica de empresas de fachada. Quem é o verdadeiro dono dela? O único alimento dessas buzinas é tic-tac do tempo. Febres em todas as Américas. A Saúde está na UTI. Bilhões em desabafos de delatores que correm para retirar o deles da reta. Golpes em casas e apartamentos a vendidos a preços de delações premiadas. Um balcão de negócios. Hora do almoço.  Hora da estrutura de empresas atreladas a partidos que não estão presos.  Residem em tríplex com nomes falsos, diz o noticiári

Rua 29, esquina com a 19.

“Quem bate tão forte assim na porta?” “Calma! Já vou abrir!” A noite estava fria e chuvosa.  Convidativa para caminhar só nas ruas escuras, mas um perigo para quem quisesse se aventurar pelos becos tão tarde da noite. Olhei pela janela:. lá fora era endereço certo para desencontros. Nervosa, devido a situação em que me encontrava, talvez fosse a minha mente que estivesse criando alucinações.  Meu corpo estava coberto de suor. Cada gota que escorria denunciava o que os corpos escondiam. Peguei as chaves do carro no bolso da calça molhada de suor. Chaves leves e sem vida. Nestas horas de agonia as opções para qualquer saída são quase nulas.  Não tem tantas portas de saídas para poder escapar. Não paravam de bater na porta da frente, na de trás, e quanto mais eu olhava, mais batiam. Novamente fui conferir quem era. Não era ninguém. Estava enlouquecendo com aquele barulho todo. De repente começou uma chuva daquelas que caia agora sem perdão lá fora.