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Mostrando postagens de abril, 2018

Limites da razão sem amor

Não sou um recipiente para sua dor  Não sou uma parede para seus lamentos Não sou depósito de sonhos sem esperanças Não sou o caminho da segurança Não estagno infâncias de meninos super poderosos Não sou um prato de sobremesa depois da vitória morna Nem a cabeça que teima em morar no seu coração Não sou o não para todos os olhares indiferentes. Ontem fui meu cativeiro,  você pensou que era meu dono e hoje o pensamento seria o nosso maior  algoz.   As chaves dos bueiros abertos infestados de ratos foi embora pelo ralo. Não tenho mais a vergonha dos instintos Nem receio da prisão e condicionamentos dos que injetam ilusão em cabeças sensíveis Não estou mais disponível a todos os seus limites da razão sem amor. Estou com a vida que segue comigo e sem olhar para a cara de terror da morte.  Por Tatiana Sobreira