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Mostrando postagens de abril, 2015

SEXO

Nunca fui minada pelos meus pais. Na década de 1970 todos estavam com pressa. Ali foi um reflexo do que teríamos pela frente: pressa, falta de tempo para o amor e muita disposição para a substituição. Então.. O que sobrou foi andar meio sem jeito naquele frisson da minha família e no mundo querendo mudar aqui e acolá. Parecia uma corrida do certo pelo errado ou do errado pelo certo constantemente. Insatisfação generalizada o tempo todo estampada na cara das pessoas. Todas as dúvidas? Vixi! Retirar pra que? Substituí esse negócio que dá mais pé!( que merda, viu!) O que veio a seguir? Essa sociedade do ter as coisas e nada Ser. Até escrever muito, hoje não é permitido. Ler muito e tudo, nem pensar... Falar sem parar, uma aberração. Coisa de butequeiro. Amar sem medidas..hum...ficam colocando bedelho em tudo. Ficar de preguiça.. ahh...artigo de luxo! Não trabalhar, coisa de malandro. Fazer arte sua e não arte com conceito, ficar falando errado, ser um qualquer.. Hoje,

O sentido do que é...

O SENTIDO DO QUE É... Cada Nota Musical nunca Fez Muito sentido Pra mim Hoje sei que nada do que faço é importante para quem me cerca ou vive ao meu lado. Até quem mora longe de mim sente isso. Me tornei uma mobilia solta em quaquer canto do Todo. Percebo que pra ser maior do que sou, eu tenho que estar longe do que quero Tenho que ser longe do que fui criada e do que criei. Tenho que ser além do que fui gerada. Tenho que ser mutante e aceitar as mudanças. Sou uma forma de algo além do que fomos um dia. Sou nada e aceito o nada que apenas decidiste ser! Sou uma forma maior do que qualquer pedaço construido por nós. Sou solta. Didilas.... Sou além de mim, Sou o que somos. Sou a afirmação negada. Corto  todos os elos que construí por puro direito de dizer que um dia eu escolhi viver comigo. Se não me fiz entender,não foi por inoperância, foi pela minha ausência e incapacidade de entender o que o tempo me deu e eu construí. TS