Nunca fui minada pelos meus pais. Na década de 1970 todos estavam com pressa. Ali foi um reflexo do que teríamos pela frente: pressa, falta de tempo para o amor e muita disposição para a substituição. Então.. O que sobrou foi andar meio sem jeito naquele frisson da minha família e no mundo querendo mudar aqui e acolá. Parecia uma corrida do certo pelo errado ou do errado pelo certo constantemente. Insatisfação generalizada o tempo todo estampada na cara das pessoas. Todas as dúvidas? Vixi! Retirar pra que? Substituí esse negócio que dá mais pé!( que merda, viu!) O que veio a seguir? Essa sociedade do ter as coisas e nada Ser. Até escrever muito, hoje não é permitido. Ler muito e tudo, nem pensar... Falar sem parar, uma aberração. Coisa de butequeiro. Amar sem medidas..hum...ficam colocando bedelho em tudo. Ficar de preguiça.. ahh...artigo de luxo! Não trabalhar, coisa de malandro. Fazer arte sua e não arte com conceito, ficar falando errado, ser um qualquer.. Hoje,
Aqui você vai encontrar uma pitada de arte e algumas histórias de quem vive na Amazônia brasileira. Sou comunicadora e artista da região norte do Brasil. Vem comigo explorar.