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Mostrando postagens de dezembro, 2016

De um mundo mudo.

Por volta das 3h acordei assustada com o barulho que vinha da sala.  Levantei sonolenta, tateante na escuridão.  Olhei em volta e não vi nada.  Fui até a varanda do apartamento e sentei no banco de madeira improvisado.  Lá em baixo poucos carros e uma brisa suave.  Fechei os olhos.  Como é bom sentir aquela paz ao ficar quietinha.  Fui até o laptop.  Já havia passado o sono mesmo... Abri e comecei escrever. Não há exclusividade no que irei relatar. Nem tão pouco o que ainda não foi dito. Novamente fechei os olhos. Meus pensamentos voaram longe.  Lembrei da sensação da chuva em meu corpo ainda menina na cidade de Codajás no interior do Amazonas. Aquelas gotas geladas e maravilhosas faziam-me e sorrir de tanta intimidade.  Paz.  Paz e felicidade na entrega. Assim são as infindáveis repetições das  experiências na vida com as palavras.  Tudo é tão somente para ser vivenciado, dito e relembrado para nossos cérebros que necessitam de inúmeras repetições.