Sentei na mesa do bar e olhei em volta. A história do centro da cidade se perdeu em decrepitude, por ali uma juventude sem sentido com assuntos banais e sem quetionamentos sobre os mistérios da vida. Os sonhos deram lugar a realidade das coisas futéis e supérfulas. Outras verdades, novas menitas. Razão demais não é verdadeira, somente confunde e engana os instintos. Provavelmente somos todos vítimas de nós mesmos, e talvez por isso, tentamos apagar as pegadas do conhecimento e quem sabe reinventar algo já adormecido no fundo da memória e encoberto por cobertores quentes da ilusão. ali os pensamos eram bons demais para tamanho ofício e profissão da noite. Pedi uma bebida quente e olhei nos olhos esqucidos da multidão que marchava rumo a mesa do bar. Um travesti sentou ao meu lado e ofereceu um cigarro velho de palha. Luiza, era o nome dela. O cheiro do tabaco me fez lembrar a lama que afunda o país. Pegue o espelho velho e quebrado na minha bolda e olhei nos meus olhos. Eu era a própr
Aqui você vai encontrar uma pitada de arte e algumas histórias de quem vive na Amazônia brasileira. Sou comunicadora e artista da região norte do Brasil. Vem comigo explorar.