Quero uma prosa leve, nada breve A quero exaustiva e sem precisão. Corto os pontos, as vírgulas e as interrogações Chego ao ponto sem intercessão. Poeta que é Poeta não tem linha certa Tem sorrisos, ironia, saliva escorrendo na boca e olhos de dragão. Poeta que é Poeta quer lá saber se tem gente esperta Quer é comer os fígados de meia dúzia de bandidos E fazer um jantar em comemoração. Poeta que é Poeta sabe dizer não. Ah, Poeta que é Poeta Tem punho fechado e porta aberta Arrebenta o esconderijo da pureza ‘a solidão. Ontem dormi cidadã Hoje acordei Poeta Amanhã sou uma vilã E depois sempre Poeta Hoje profissional, amanhã poeta "a liberal" Hoje estou parada, estou na esquina Amanhã de menina traquina, Com um quê de Poeta e deslumbrante caos da imensidão Deixo de ser ilusão e passo a ser exatidão. Tenho dito T.S.
Aqui você vai encontrar uma pitada de arte e algumas histórias de quem vive na Amazônia brasileira. Sou comunicadora e artista da região norte do Brasil. Vem comigo explorar.