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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Navegar é preciso

Eu tive muitas vidas ao longo de todas as histórias em epifania. Perdi as contas de quantas noites e dias. Foram mudanças que decidi viver na carne e de nenhuma experiência quero acordar para lembrar o que não fiz. Não quero poder olhar para o horizonte e ficar com as memórias amargas como se fossem correntes arrastadas ao longo do caminho. Em cada uma delas perdi o juízo e as minhas convicções. Perdi a moleza, ingenuidade viscosa da imaturidade e inocência que nos toma por protetora. Faz bem sentir um abraço forte ou uma mão apertando os nossos dedos. Remetem a força e conexão pela beleza do que ficou ou pela desgraça do ontem e insistência nos erros. Em tudo há milagre. Ver a guerra da vida nos meus pés e na cor do sangue em minhas mãos recordo o quanto permiti que ocorressem as melhores experiências. Não calcei sandálias para poder dormir ao relento dos pensamentos alheios. Fui descalça mesmo e com os pés sujos. Sempre gostei da impressão na alma e do meu gosto morando nos corpos. N