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Mostrando postagens de agosto, 2010

AS CURVAS QUE O MEU RIO FEZ.

A história de todo nortista do interior da Amazônia é misturada em cada curva de rio, cada remada de canoa e caminhada no mato. Para todos nós desta região, a identificação do tempo, da natureza em geral, naturalmente, acontece no dia a dia. Levantar cedo com o cantar dos pássaros. Ou somos nós que cantamos para os pássaros despertarem? Pele curtida pelo sol escaldante. Até hoje fico pensando que o homem do mato não se dá conta que é um desses seres encantados da Floresta. Fica ao nosso encargo a responsabilidade de manter absoluto segredo não revelar a ninguém tudo o que é e como é. Isso de uma forma natural e não imposta. Eis um dos relatos entre tantos momentos meus e da minha Amazônia. O ano, 1987, primeira vez que saí de Codajás sozinha com meus irmãos, sem a companhia dos nossos pais, para curtir férias em Manaus. O Barco de linha (forma que é chamada as embarcações das nossas estradas de águas) permanecia mais na “carreira” (local onde são feitos reparos dos barcos) do que sobr