Ouço distante um violão e uma melodia desafinada. Os dedos mágicos fazem da doce melodia uma bondade ante os barulhos de carros apressados e pessoas irritadas. São somente barulhos insignificantes e irritados de pessoas doentes. Ainda ouço o violão solitário. O pescador que toca não 'e mais um pescador. 'E o violeiro feliz que outrora não tinha nada para levar pra casa. O pescador toca de forma diferente. Ele cantarola para uma plateia de pescadores e de vidas sem agua para nadar. Mesmo assim todos dançamos no final. O violeiro agora dedilha devagarinho o violão. Meus pensamentos expulsaram as falhas. Fui salva por um violeiro de plantão. Ainda bem que existem violeiros de plantão. Ainda bem que existem os feitores da canção. Ainda existe emoção. Existe canção. Como amo meu violão. Tenho dito. TS
Aqui você vai encontrar uma pitada de arte e algumas histórias de quem vive na Amazônia brasileira. Sou comunicadora e artista da região norte do Brasil. Vem comigo explorar.