2011, UMA ODISSÉIA NA TERRA. Tempo de arrumar camas, cabeças, vidas, mundos, universos. Penso que ao abrir meus olhos diariamente e durante o entardecer de minha Amazônia, toca-me além do que supunha. Não somente o pôr-do-sol, mas onde este sol bate diariamente 24h na sua verdadeira forma de ser neste Planeta. O mesmo Rio que descansa toda manhã e entardecer é o mesmo Rio que deixa centenas de milhares de famílias desabrigadas durante a cheia, além de desamparadas também, durante sua vazante. O mesmo Rio que nos farta a fome e o que recebe inúmeras embarcações devastando suas águas por um alimento comercializado em larga escala, a pesca clandestina. O mesmo Rio que recebe pessoas que cruzam suas águas, que são suas estradas é o mesmo que recebe toneladas de lixo. O lixão das populações deste chão. Lixão este, que se constitui devido à ausência do dever cumprido de políticos eleitos para ocuparem cargos destinados ao zelo de tantos que confiaram como a um Santo que iria e irá opera
Aqui você vai encontrar uma pitada de arte e algumas histórias de quem vive na Amazônia brasileira. Sou comunicadora e artista da região norte do Brasil. Vem comigo explorar.