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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Um canto que conta a "Gana"

Que dia mais louco. Estava tão agoniada no ponto de ônibus que não percebeu o momento exato que passou a sua condução Estação lotada. Gente que não se acaba mais. Que droga! Agora mais uma hora de espera até o próximo. Aproveitou para esticar as pernas e andar um pouco pela cidade.  Colocou os fones de ouvidos e debaixo daquela chuva fina caminhou. A cidade estava encoberta pela famosa "chuva branca". Uma chuvinha leve que deixa a cidade com aspecto nebuloso. Pra quem mora em cidades tropicais era uma forma de imaginar neve onde o sol se faz rei. Um frio arrepiou os poucos cabelos do rosto. Adorava aquela sensação de pertencer ao nada em meio aquela multidão que corria nas calçadas para um lado e para o outro. Não sabia se um dia iria se adaptar a convivência rural. A cidade grande encantava. As pessoas sempre tinham algo para fazer das suas vidas. O desafio de se reinventar do homem nos grandes centros era o que mais animava um bom espirito combatente. Isso

Quando pertencemos

Ao acordar eu pertenço. Ao sentar na cama eu pertenço. Ao espreguiçar eu pertenço. Ao sentar no vaso eu pertenço. Liga o chuveiro, água fria escorre no corpo morno de sono, sabonete desliza  aqui e ali, shampoo cai nos olhos, as partes ardem, cabelos molhados e lavados, esfrega o corpo com força, e sim eu pertenço. Escova os dentes, água do chuveiro ainda cai forte no corpo, mãos rápidas em todos o sentidos, e sim, eu pertenço. Lava cada vez mais vigorosamente, desliga o chuveiro, pega a toalha, esfrega forte, olha no espelho e de olhos vermelhos ela pertence. Sim, sim pertence. Caminha devagar e sem pressa. Canções passam pela cabeça, A padaria está lotada e começando o dia que o dela nunca mais parou. E ali ela pertence. O dia todo de trabalho, como sabe fazer bem o que faz O dia todo de silêncio O dia todo igual ao outro dia A noite chega silenciosa, muito mais que o dia A cama dorme O corpo se obrigada a deitar E ela ainda pensa: sim...EU pertenço. Tenho D

"Servos a natura"

O HOMEM NASCEU PARA SER ESCRAVO O ESCRAVO NASCEU PARA SER HOMEM O ESCRAVO PARA O HOMEM NASCEU O HOMEM PARA SER ESCRAVO NASCEU O ESCRAVO PARA SER HOMEM NASCEU NASCEU O ESCRAVO NASCEU O HOMEM PARA SER HOMEM O ESCRAVO NASCEU PARA SER ESCRAVO O HOMEM NASCEU ESCRAVO NASCEU HOMEM HOMEM NASCEU ESCRAVO O SER PARA O SER NASCEU TS

Evil old man

Depois de um dia exaustivo e de muita peleja em tentar arrumar a difícil tarefa em abocanhar uma parte da publicidade para quem trabalha com comunicação, os pensamentos dispersos pairam sobre qualquer tema. O noticiário de fundo fala sobre sobre muitas dúvidas: cortes de programas assistencialista que beiram a depressão, vírus que mechem em novos corpos em formação, mal estar generalizado no mundo, etc,... com tantas curvas, uma reta seria melhor do que um precipício em tempos de tantas incertezas. Que abatedouro. Volto aos temas e pensei sobre: Imaginação, Anonimato e Devaneio. Qual palavra, das três, pesa mais? Do Anonimato, matuto que a polícia, ou a Lei, que não permitem que as pessoas andem mascaradas, assim deveriam adotar para quem não dá nome aos bois ou o Boi que não quer mostrar a fuça. Mas...eu somente rio. Porém o perfil do Devaneio e da Imaginação entram em cena e pensam que as pessoas não querem mais discutir nada, tudo se tornou um mata-mata.

Factótum

A perfeição cansa. A ausência de afeto mata. A escassez da bondade esvazia, a da maldade empapuça, e a indiferença enlouquece. Para quem esta cheio de vida a morte passa distante e deixa saudades. Na ausência dele aprendi a ficar com concepções que pareciam absurdas e perdidas. Elas foram piores do que a incerteza dele em ficar ao meu lado. As formas deixaram de adquirir grande sensibilidade. As palavras e diálogos se perpetuam em seus lugares, tão ignorantes. Me fiz emburrecer para poder ficar quieta. Qualquer movimento é demais quando não estás por perto. A sua ausência não deixa mais batizar meus instintos. As pessoas continuam a me deprimir de tal maneira que qualquer olhar em minha direção já sei a palavra que vai sair da boca sem graça. Todos permanecem iguaizinhos. Dou meia volta e fico. Dou volta e meia e parto. Entrei em uma casa que mais parecia uma igreja com tantas imagens de santos penduradas. Era religiosidade demais para pouca fé na vida. Era reli

Papo Reto

Quanto tempo levamos para realizar sonhos? E depois de atingi-los, o que fazer? Demorei muito tempo para chegar ao lugar onde eu possa alcançar o que quiser Agora tenho uma cartada. Você pode ver a minha falida vida criada por um serial killer em defesa do meio ambiente. Irás pagar pelo o que  fizeste? Custa caro não saber o que ouvir. Custa dobrado não saber para onde ir. Vale uma nota deixar de lado as oportunidades. Li numa revista que o sexto sentido está em moda e que mais de 80% das nossas ações estão ligadas ao subconsciente. Coitada da consciência. Alguns filósofos estão se revirando no túmulo. (desenho "O Pensador"- por T.S.) Mas presta bem atenção:  A música que transformou você no Diabo pode transformar em Deus. Isso está longe de ser um equilíbrio. Vai além de bom e mau, certo ou errado. O que você não faz é o que eu faço. O que você não diz é o que falo. O que você cantou junto, deixou rolar e afirmou ter me ajudado,