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Mostrando postagens de julho, 2017
O          D E S      P E R     T          A R . . . . "O toque de recolher soou às 4h. Abri os olhos, que dor de cabeça terrível!  O  barulho da sirene, a falta de alimento, tudo incomodava e dava uma vontade de vomitar tremenda. Havia adormecido em cima dos meus braços e nem havia percebido. Que cansaço. O odor do local já não incomodava mais.  Olhei em volta.  Escuridão. A nave estava próxima  do planeta. Do que sobrou da terra.  Vê-la daquela distancia, cinza e não mais azulada, dava saudades dos bons tempos da azuzinha.  De onde estávamos não podíamos ver o caos que ficou lá embaixo. Chorei. Ainda podia sentir o cheiro do mato.  A chuva molhando meu corpo. O sol morninho queimando a minha pele de leve. A cerveja gelada refrescante. O vento em meus cabelos. O cheiro da grama e da comida no fogo. A risada da criançada... E depois: a destruição em massa. Tudo foi muito rápido. Não levou mais que 15 dias para a d

A ti

Quando não me entregam à beleza.  Vou lá e pego! A surpresa é sempre mais gostosa. O escuro. O claro. O medo. A ansiedade. O suor. O agora. E saber que fazemos sem parar até dentro de nós mesmos. Comento e faço coisas que pensei que um dia não faria. Milhares de pessoas pensam um dia em escrever, ganhar prêmios, ou talvez alguns outros quadros na parede de parabenizações por terem vendido mais que a média, ou por ter feito algo de relevância para um punhado de parlamentares, empresários, doutores, chefes, etc.,  que não tem nada para fazer do que olhar para seus umbigos. Hoje em dia os espaços ocupados nesta rede tecnológica(?) possibilita que diálogos e temas sejam introduzidos sem atingirem números significativos de leitores. Mesmo assim aproxima quem pode dividir temas que mudam pessoas e situações. Dialogar com o tempo é se perceber  dialogar sem tempo.  Palavras em livros não contam histórias para quem dialoga com ilusões milenares e que agora toma