Quanto mais cavamos a alma, mais Percebemos, ao longo da vida, como se algumas feridas nunca cicatrizam, e que sangram sem a gente dar conta.
Convivemos tanto tempo que até esquecemos que existem e que estão bem fundo.
Dor tem raízes profunda.
A única forma de mudar o sentimento, curar a ferida, estancar o sangramento é cuidar da alma com amor e dor. Perdoar não é fácil, mas é parte fundamental do processo.
Perdoar é o melhor remédio e o único processo para entendimento maior e tranquilo.
Se identtificar está distante de perdão. É o oposto.
É libertador.
Nessa roda viva de pedaços arrancados e substituições precisamos de alguma canção feito trilha sonora para guardar pra sempre.
Vai estar presente todas as vezes que ouvirmos o comando do pensamento implorando para reaprender e mais uma vez prestar atenção, na intenção dos detalhes que a vida impõe.
Por mais que a memória fraqueje, o corpo registra.
Silenciar em si é ter os olhos fechados pra rua.
A brisa na ponta do nariz, súbito frio na testa que envolve a cabeça por trás, o peso do conhecimento aciona todo o corpo das memórias e desce pela coluna, alimenta a carne e o espírito.
Não basta subir é preciso saber descer. Não basta descer é preciso saber subir novamente.
É preciso amar o lado de dentro.
A disciplina é a única que não pode sair jamais das nossas vidas.
Por meio dela aprendemos a desaprender e a desprender-se de tudo.
Tatiana Sobreira
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